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Desterrados ambientais


Desterrados ambientais

Roberto Malvezzi (Gogó)

Em espanhol existe a expressão “desplazados ambientales”, cuja tradução mais próxima de sua poderosa expressividade talvez seja “desterrados ambientais”. Não é apenas uma questão de desalojados, ou deslocados, ou relocados, porque carrega a carga da expulsão forçada e do não-retorno. Assim, ao redor de todo o mundo, os desterrados ambientais sabem que não podem mais voltar, ou se voltarem, sabem que poderão morrer, ou serem expulsos mais uma vez pelas forças da natureza. Pior, na maioria das vezes os desterrados ambientais não têm para onde ir.

Semiárido saiu na frente nas Mudanças Climáticas


Semiárido saiu na frente nas Mudanças Climáticas.

Roberto Malvezzi (Gogó)

Até 20 anos atrás, falar de tragédias climáticas no Brasil, era falar das “secas do Nordeste”. Aquelas imagens de solo tórrido, vacas magras, pessoas migrando, crianças morrendo, que tanto ocuparam os romances de Rachel de Queiróz, Graciliano Ramos, os poemas de João Cabral de Mello Neto, a pintura de Portinari, as músicas de Luiz Gonzaga, parecem ter saído de moda, embora a imprensa sudestina ainda goste de procurar cabelos em casca de ovo por aqui. Mas, o que foi que aconteceu?

ENEL de hoje é a SABESP de amanhã!


ENEL de hoje é a SABESP de amanhã!

Roberto Malvezzi (Gogó)

Os paulistas e paulistanos querem saber como será a SABESP privatizada? É só olhar para a ENEL e já sabem como será o futuro do abastecimento de água na grande São Paulo e demais cidades abastecidas pela SABESP.

Aproximadamente 300 cidades do mundo privatizaram seus serviços de água e se arrependeram, voltaram atrás e estatizaram os serviços novamente. Entre elas estão Paris, Cochabamba e Indianápolis.  As razões são simples, os serviços ficaram piores e muito mais caros. Acontece que água é bem essencial para diversos usos e valores e não há o que possa substitui-la. Então, se já estão escaldados com a ENEL, é bom ir se precavendo contra a SABESP privatizada.

Teologias de rama num mundo caótico!


Teologias de rama num mundo caótico!

Roberto Malvezzi (Gogó)

“Cuidado com essas teologias de rama”, nos dizia um professor de teologia ainda na década de 70. Ele nos alertava sobre essas teologias que fundamentam os movimentos católicos que costumam aparecer vez em quando. Referia-se a teologias desorganizadas, baseadas em textos bíblicos isolados, sem uma hermenêutica segura, sem exegese, com espiritualidades delirantes, distantes dos empobrecidos, mas que movimentam grupos por determinado tempo e depois desaparecem.