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Não estamos preparados para a Fraternidade Universal


Não estamos preparados para a Fraternidade Universal.

Roberto Malvezzi (Gogó)

Poucos no mundo cristão estão preparados para a Fraternidade Universal. Na Igreja Católica nem a maior parte dos padres e dos bispos, sequer os leigos. Nas Igrejas Evangélicas, então, só uma minoria que segue a liberdade do Espírito.

Na verdade, todos nós preferimos demarcar nosso território, nossas fronteiras eclesiais, assim como os animais demarcam seus territórios para poder sobreviver. O proselitismo, então, nos faz caçadores de fiéis, às vezes de clientes, com o único intuito de aumentar nosso rebanho, quando não a arrecadação do dízimo.

Pela Eucaristia, a Cristificação do Universo


Pela Eucaristia, a Cristificação do Universo.

Ao celebrarmos Corpus Christi, celebramos a Eucaristia sobre o altar do mundo.

 

Por Roberto Malvezzi (Gogó)

 

Relendo o Agir da Laudato Sí’, fiquei meio impressionado com o número 236 que fala da Eucaristia, porque remete à Missa sobre o Mundo de Teilhard de Chardin. Como fiz a peça encenada Cristificação do Universo, que tem o Hosana Hey, baseado na Missa sobre o Mundo de Teilhard, fiquei mais curioso. Mas, ali tem duas citações, uma de São João Paulo II, do Ecclesia de Eucharistia, e outra de Bento XVI. Fui então reler a citação de São João Paulo II e confirmou minha curiosidade, isto é, ele cita a Missa sobre o Mundo sem citar a fonte. E ainda bem que vem de São João Paulo II:

A foz do Amazonas na Semana Mundial do Meio Ambiente


A foz do Amazonas na Semana Mundial do Meio Ambiente

Roberto Malvezzi (Gogó)

A indústria petroleira continua viva e impactante. Desde que se perfurou o primeiro poço de petróleo na Pensilvânia em 1859 (Edwin Drake), a luta por seu controle domina a humanidade. Nos movemos na era do petróleo, ou dos combustíveis fósseis, desde toda a indústria automobilística, passando pelo gás de cozinha, chegando a centenas de produtos derivados de petróleo que estão em nosso cotidiano.

A fome e a sede dos animais


A fome a sede dos animais.

Roberto Malvezzi (Gogó)

Na longa experiência de vida aqui pelo Semiárido Brasileiro, sertão do Nordeste, sempre em equipe, vimos pessoalmente muita fome, sobretudo na década de 80. Ali, em Campo Alegre de Lourdes, na divisa com Piauí, na chamada seca de 79 a 83, nossos olhos viram a fome, a sede, as migrações, os saques, a mortalidade infantil e adulta, o sofrimento das mulheres para colocar uma lata de lama nos potes. Essa via-sacra era cotidiana e muitas vezes a água contaminada dos barreiros estava a uma légua – 6 km – distante de suas casas. Hoje, com as cisternas, as adutoras de porte pequeno e médio, com todas as políticas públicas, a sede mortal já não é mais um problema chave nesses fenômenos socioambientais macabros como naqueles tempos.