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A greve de fome é prática dos moralmente grandes


A greve de fome é prática dos moralmente grandes

Roberto Malvezzi (Gogó)

Sete pessoas continuam em greve de fome há 21 dias pelo bem do povo brasileiro. Eles apenas querem que o Supremo Tribunal Federal, na sua prerrogativa, decida se a prisão em segunda instância é ou não constitucional. O atraso nessa decisão gera injustiças com pessoas concretas e gera também a instabilidade jurídica e política do país. Mais ainda, com suas fomes, protestam contra a volta intensa da fome no Brasil.

Os animais nas religiões e no capitalismo


Os animais nas religiões e no capitalismo

Roberto Malvezzi (Gogó)

O sacrifício religioso acompanha a história da humanidade, não só de animais, mas de pessoas. Quando Abraão vai sacrificar Isaque, Deus intervém, e o liberta do sacrifício de seres humanos (Gênesis 22, 1-24). É uma contraposição às religiões da época que sacrificavam pessoas para aplacar a ira dos deuses.

Mas, o sacrifício dos animais continuou ao longo da história de Israel. O cordeiro da páscoa e o bode expiatório dos pecados do povo são exemplos clássicos. Os primeiros cristãos vão chamar Jesus de “Cordeiro de Deus”, isto é, aquele que foi imolado no lugar de outros.

Aborto ao ponto de entupir esgoto


Aborto ao ponto de entupir esgoto

Roberto Malvezzi (Gogó)

Quando fazia Teologia Moral, o Padre Márcio Fábrio dos Anjos, ainda na década de 1970, lançou um livro afirmando que no Brasil daquela época se calculava em mais de 1 milhão de abortos ao ano, espontâneos ou induzidos. Até hoje ele é um expert no assunto. Foi minha primeira perplexidade diante do tema.

Ainda a Nicarágua


Ainda a Nicarágua

Roberto Malvezzi (Gogó)

Recebi várias reações ao texto Nicarágua: a Geopolítica e o Humanitário. Por respeito à verdade dos fatos, publico o texto de Atílio Boron, enviado por Marcelo Barros. Ajuda entender a situação. Na verdade há dois consensos a respeito desse momento vivido pelo país irmão: Ortega errou ao reprimir os movimentos com violência; segundo, os Estados Unidos, aliado com as famílias tradicionais e reacionárias da Nicarágua, aproveitando-se do momento, querem implementar um golpe de Estado como o realizado no Brasil.

Nicarágua: a Geopolítica e o Humanitário


Nicarágua: a Geopolítica e o Humanitário

Roberto Malvezzi (Gogó)

Chama a atenção o conjunto de mortes na Nicarágua – mais de 400 pessoas – por um governo cujo comandante já foi libertário e lutou contra ditaduras. O Centro de Defesa de Direitos Humanos de Petrópolis, acaba de lançar uma nota assinada por Leonardo Boff, denunciando veementemente o governo de Ortega.

Acontece que o sacrifício humano não é exclusividade de governos que se dizem ou já foram de esquerda. Ele está presente de forma diluviana também na direita. Não é uma questão de uma ou outra ideologia, mas da manutenção do poder, sobretudo quando envolve interesses geopolíticos determinantes.