Brasil escolheu a cultura de morte, não da paz
Roberto Malvezzi (Gogó)
A necrofilia faz parte de nossa história: o massacre de 10 milhões de indígenas, milhões de negros, de pobres em Canudos, Caldeirão, Contestado, Pau-de-Colher, os coronéis do sertão, chegam hoje às gangs e milícias das periferias urbanas brasileiras. Matar é constitutivo de nossa história.
Porém, há novidade. A liberação de armas iria inevitavelmente incrementar a violência na classe média, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos. É literalmente uma cultura de morte. Eu mesmo fiz um texto sobre esse tema (https://www.brasil247.com/pt/colunistas/geral/380587/A-viol%C3%AAncia-vai-crescer-na-classe-m%C3%A9dia.htm).